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Publicado em janeiro-fevereiro de 2025 - ano 66 - número 361 - pp. 28-36

Ressonâncias do Concílio Vaticano II no pontificado do papa Francisco

Por Pe. Edmilson José dos Santos*

Numa perspectiva eclesiológico-pastoral, o texto aponta, em aspectos gerais, as ressonâncias do Concílio Vaticano II no pontificado do papa Francisco, objetivando reafirmar a legitimidade do Concílio e sua necessária aplicabilidade nos dias atuais, para que a Igreja continue a responder à sua missão na criatividade do Espírito, atenta aos sinais dos tempos.

 

INTRODUÇÃO

O Concílio Ecumênico Vaticano II completou, em outubro de 2022, sessenta anos de inauguração. Foi o maior acontecimento eclesial do século XX e, sem dúvida, um marco importante no processo de renovação da Igreja nos últimos tempos; um divisor de águas na compreensão da Igreja sobre si mesma e sua missão. O papa Francisco, em pouco mais de dez anos de pontificado, tem demonstrado, em seu perfil de pastor, notável identificação e afinidade com o impulso de renovação que o Concílio Vaticano II trouxe para a Igreja. Desde a Evangelii Gaudium até o Sínodo sobre a Sinodalidade, em fase conclusiva, é perceptível o desejo de Francisco de convidar a Igreja a beber da fonte viva da tradição do Concílio, para redescobrir o que lhe é essencial, isto é, perceber-se como mistério de graça gerado pelo amor. Igreja essa que, sendo louca de amor pelo seu Senhor e por todas as pessoas por ele amadas, se coloca no caminho da humanidade como a primeira a servir (Francisco, 2022).

Revisitar o Concílio Vaticano II e afirmar sua legitimidade, em tempos em que alguns setores da Igreja tentam desqualificá-lo, é tarefa extremamente necessária. Não obstante as resistências no interior da própria Igreja, o papa Francisco tem sido a grande “voz que grita no deserto”, fazendo ressoar as profundas inspirações do Concílio em seus escritos, pronunciamentos e, sobretudo, em sua performance pastoral, com o desejo de reconduzir a Igreja à sua fonte mais genuína, para que ela responda mais adequadamente à sua missão nos dias atuais.

Vejamos, em linhas gerais, as ressonâncias do Concílio Vaticano II nos ensinamentos e na práxis do papa Francisco a partir da expressão “Igreja em saída”, tão bem explicitada na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, e do tema da sinodalidade, considerando o sínodo mais recente. Para a compreensão da eclesiologia do Concílio, missionariedade e comunhão são ideias-chave, e nelas Francisco se apoia para fundamentar sua visão de Igreja, valendo-se também da rica contribuição da Conferência de Aparecida.

1. IGREJA EM SAÍDA

Era desejo de João XXIII que o Concílio Vaticano II assumisse um perfil fundamentalmente pastoral, com a finalidade não de combater os “inimigos da fé”, e sim de manifestar a Boa-nova de Jesus Cristo com novas roupagens e linguagem, adequadas ao novo contexto social e eclesial. Nesse sentido, o tema da evangelização é enfrentado com novas motivações.

O decreto Ad Gentes, ao tratar da obra da Igreja missionária, abre, por assim dizer, as portas do Concílio para os horizontes mais amplos da missão, afirmando que a missão originada do mandato de Cristo a seus discípulos é o que identifica a Igreja e lhe dá a razão mais profunda de sua unidade no mundo. “A Igreja é essencialmente missionária, porque ela nasce da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai” (AG 2). Portanto, o anúncio do Evangelho é exigência da própria catolicidade da Igreja, em obediência à ordem do seu Senhor e fundador (AG 1).

Fazendo eco ao Concílio, o papa Francisco, na Evangelii Gaudium, expressa seu desejo de que a Igreja assuma uma fisionomia verdadeiramente missionária, a fim de que “os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo do que à sua autopreservação” (EG 27). É o apelo premente da Conferência de Aparecida pela chamada “conversão pastoral” (DAp 365).

O tema da evangelização foi assumido por Francisco como a principal pauta do seu programa de pontificado, e não poderia ser diferente, pois “a ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja” (EG 15). Toda a Evangelii Gaudium ressalta a centralidade do querigma, isto é, o anúncio do “amor pessoal de Deus que se fez homem, entregou-se a si mesmo por nós e, vivo, oferece a sua salvação e a sua amizade” (EG 128). É esse anúncio, que nunca pode ser subtraído, que comunica a alegria do Evangelho e preenche a vida daqueles que se encontram com Jesus.

Ao conceber a Igreja na perspectiva do paradigma missionário e querigmático, Francisco aposta numa Igreja que “primeireia”, que sai da própria comodidade para alcançar as periferias necessitadas da luz do Evangelho. Quando a Igreja não sai de si mesma para evangelizar, torna-se autorreferencial e então adoece, caindo numa espécie de narcisismo teológico. Essa é a visão de Igreja que o então cardeal Bergoglio teria apresentado de improviso aos seus colegas cardeais, pouco antes do conclave, conquistando a admiração de todos (Quevedo, 2013, p. 29).

A Igreja em saída se entende como peregrina, como povo de Deus evangelizador. É Igreja que não vive em função do sucesso, que não busca a glória em si mesma, mas procura viver na humildade e na abnegação, no serviço aos pobres, identificando-se com os crucificados do mundo. É precisamente para servir ao mundo, à maneira de Cristo, que a Igreja se põe em saída. Desse modo, transparecerá nela a imagem de Cristo, Servo e Senhor, que a amou e a quis para si como esposa.

A imagem de Igreja que melhor traduz as inspirações do Concílio Vaticano II são as “portas abertas”. É a imagem que agrada ao papa Francisco, porque manifesta o perfil da Igreja como mãe que acolhe, ama e perdoa, sem exigir antes um atestado de boa conduta (Francisco, 2023), e, ao mesmo tempo, como evangelizadora que prepara e envia para a missão. A Igreja de portas abertas não vê o mundo como um inimigo a ser combatido, mas como lugar onde ela é chamada a manifestar a obra da salvação que lhe foi confiada pelo próprio Senhor. Uma Igreja em saída é, por isso mesmo, a Igreja com portas abertas, disposta a acolher os que estão fora e enviar os que estão dentro, num movimento ininterrupto de missão.

Após sessenta anos de abertura do Concílio Vaticano II, a Igreja precisa avançar ainda mais na consciência missionária, superando a autorreferencialidade, para ser no mundo instrumento a serviço da salvação. Nisso se manifesta sua catolicidade. Ao sair de si, a Igreja reencontra sua verdadeira identidade, isto é, seu enraizamento no mistério do amor de Cristo, sua perene fonte na comunhão trinitária. Por isso, a ação missionária “renova a Igreja, revigora a sua fé, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações” (RM 11). Verdadeiramente, na obra missionária, a Igreja mostra sua vitalidade.

2. SINODALIDADE

O tema da sinodalidade passou a ser a pauta principal do programa pastoral do papa Francisco nos últimos três anos. Recentemente foi realizada, em Roma, a assembleia do Sínodo sobre Sinodalidade, com o tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, cujos desdobramentos estão sendo aguardados com expectativa por toda a Igreja. O que já parece claro é o desejo de Francisco de propor a sinodalidade como a específica forma de viver e operar da Igreja, o que torna a sinodalidade um processo inspirador de toda a práxis eclesial, e não apenas um evento.

Embora o termo sinodalidade não se encontre nos documentos do Concílio Vaticano II, pode-se dizer seguramente que ele traduz e sintetiza a eclesiologia de comunhão formulada pelo Concílio, ideia-chave para compreender a identidade da Igreja. Seus pressupostos teológicos se encontram na Lumen Gentium, na noção de Igreja como sacramento (LG 1) e como povo de Deus (LG 4). “O conceito de comunhão exprime a substância profunda do mistério e da missão da Igreja” (CTI, n. 6), sublinhando a comum dignidade de todos os batizados no exercício da missão, uma vez que em todos os fiéis atua a força santificadora do Espírito, que os torna sujeitos eclesiais, impelindo-os a evangelizar (EG 119). Desse modo, no dom e no empenho da comunhão, encontram-se a forma e o escopo da própria sinodalidade (CTI, n. 43).

A sinodalidade é o modo como a Igreja deve assumir sua missão nos dias de hoje, superando o modelo piramidal-hierárquico, que afirma e alimenta o clericalismo, para assumir o estilo de povo de Deus, animado pelo Espírito de Jesus para evangelizar. Daí o apelo constante de Francisco para que a Igreja exercite a escuta recíproca. Aliás, a escuta é pressuposto para o processo sinodal. Trata-se de escuta teologal e eclesial, que significa mais do que ouvir. “[…] fiéis e pastores, cada um à escuta dos outros; e todos na escuta do Espírito Santo” (CTI, n. 110). Assim se expressa o pontífice, indicando que o sensus fidei, que todo fiel possui em virtude do batismo, se caracteriza como “um ‘olfato’ para discernir as novas estradas que o Senhor abre para a Igreja” (Ferreira, 2018, p. 395). Da escuta brota o discernimento por parte dos pastores, a quem cabe a tarefa de distinguir os impulsos do Espírito daquilo que poderia ser mera opinião pública ou especulações midiáticas. Na tomada de decisão, deve-se ter em conta a comunhão eclesial, que é sempre maior do que nossas convicções pessoais.

A sinodalidade, por sua própria natureza, mantém a Igreja toda em estado de missão. Poder-se-ia dizer que sínodo é a Igreja em comunhão a serviço da missão. Com efeito, o debate sinodal só avançará se “houver a clareza de que a missão ao mundo, como anúncio, testemunho e serviço ao Reino da vida, é o verdadeiro, único e essencial princípio e fim da Igreja” (Paranhos; Ponte, 2022, p. 17). Por isso, o propósito de um sínodo deve ser sempre aprimorar, dinamizar e potencializar os mecanismos de evangelização na comunidade cristã.

Uma das características da sinodalidade é seu dinamismo. É um processo que visa a mudanças. Mais uma vez, impõe-se à Igreja o desafio da chamada “conversão pastoral”, já solicitada enfaticamente pela Conferência de Aparecida. A ampla participação dos batizados na ação evangelizadora, a promoção e valorização dos ministérios e carismas dos cristãos leigos e leigas, a escuta dos apelos que vêm das periferias geográficas e existenciais são perspectivas que concorrem para a construção de um “nós” inclusivo, uma realidade eclesial mais rica. É justamente o que o processo sinodal deseja destravar.

O modelo sinodal explicita ainda mais a função do ministério ordenado, como a concebeu a eclesiologia do Concílio Vaticano II: eles, os ministros ordenados, estão na Igreja para servir pastoralmente ao povo do qual fazem parte. Essa perspectiva tende a superar a ideia do ministério ordenado como um “superministério”, pois compreende os pastores como servidores de todos e os “primeiros a ativar em sinergia sinodal os ministérios e carismas presentes na vida da comunidade em prol da evangelização (CTI, n. 53). Portanto, o modelo sinodal requer do ministro ordenado a capacidade de ser um artesão e construtor da comunhão.

A sinodalidade abre para a Igreja um futuro com melhores possibilidades de viver a missão recebida de Cristo, com maior dinamismo e ardor do Espírito. Não se trata de uma tarefa fácil. As resistências surgem no interior da própria Igreja. Não obstante os obstáculos, o papa Francisco continua a apostar na capacidade do sínodo de fazer “germinar sonhos, alimentar o entusiasmo, suscitar profecias, fazer florescer a esperança, enfaixar feridas, entrançar relações […]” (CV 199). De fato, não há como a Igreja enfrentar os novos desafios da evangelização senão caminhando de mãos dadas, numa ciranda de comunhão, na sinfonia do Espírito que, sem anular as diferenças, faz dos cristãos um só povo, unido pelos vínculos da caridade. A sinodalidade é verdadeiramente o caminho que o Senhor espera da Igreja nos tempos de hoje (Francisco, 2015). Avancemos, pois, sinodalmente, se quisermos vislumbrar para a Igreja um futuro repleto da alegria do Evangelho!

CONCLUSÃO

O Concílio Vaticano II soprou na Igreja uma rajada de novidade, abrindo nova página de sua história. A grande novidade não diz respeito ao conteúdo da doutrina, já tão bem compilado nos concílios anteriores, mas sim ao modo de expô-la e à capacidade de reescrever e comunicar a linguagem do Evangelho com renovado ardor e atenção aos sinais dos tempos. As figuras de São João XXIII e São Paulo VI deixaram marcas indeléveis nos processos de renovação eclesial. Trata-se de homens bem presentes ao seu período histórico, possuidores de um carisma único, de notável lucidez profética, por intermédio dos quais o Espírito de Deus promoveu, na Igreja e na humanidade, um tempo de renovada esperança. Seus nomes ficarão para sempre gravados nas páginas mais belas da tradição eclesial.

Ao longo destes sessenta anos, a Igreja passou por várias fases, afetada pelos impactos de um mundo em constante transformação, que suscita novas perguntas e solicita novas respostas. O Concílio Vaticano II possibilitou à Igreja olhar para o horizonte mais amplo da realidade a fim de conhecer as aspirações mais profundas do ser humano atual. Essa nova atitude de diálogo para com um mundo que vive profundas transformações é, sem dúvida, o grande legado do Concílio.

“Igreja em saída” e “sinodalidade” são perspectivas convergentes, que atendem a um dos principais objetivos do Vaticano II: aprofundar a identidade da Igreja (Lumen Gentium) e sua relação com o mundo (Gaudium et Spes) à luz do mistério da comunhão trinitária. A Igreja se expressa na sua mais pura transparência à medida que sai de si mesma para ser dom de salvação no mundo e sinal escatológico do Reino que há de vir em plenitude. Esse caminho há de ser feito sinodalmente, isto é, em espírito de comunhão e participação, envolvendo a totalidade do povo de Deus.

O Concílio Vaticano II não desejou outra coisa senão estreitar e fortalecer ainda mais o vínculo estimulante e misterioso pelo qual a Igreja está unida a Cristo, seu Senhor e Salvador, pois nenhuma ambição humana deve movê-la, a não ser “continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade, para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido” (GS 3). A legitimidade do Concílio está justamente na sua finalidade de afirmar e expor a plena verdade sobre Jesus Cristo, da qual a Igreja está a serviço. Depor contra o Vaticano II é desconhecer a viva tradição eclesial de cuja fonte ele bebeu para traduzir ao mundo seus mais preciosos tesouros.

O papa Francisco intuiu, com muita lucidez, as proposições do Concílio. É notório, em seu ministério pastoral, o desempenho da renovação eclesial que o Vaticano II imprimiu na Igreja. A preocupação de Francisco com as questões que afetam o mundo – o ser humano e o planeta, seu esforço constante em estabelecer um diálogo respeitoso e fraterno com a sociedade plural em busca da promoção da paz, sua visão de Igreja de portas abertas, pautada no “princípio misericórdia”, a redescoberta da sinodalidade como inspiração para o modus vivendi da Igreja – indica que seu pontificado bebe da fonte mais genuína do Concílio Vaticano II, fazendo ressoar, em toda a Igreja, suas mais profundas inspirações.

Francisco sonha com uma Igreja que seja serva de todos, sobretudo dos últimos; uma Igreja sem fiscais ou burocratas da fé, mas acolhedora de todos. O grande desejo do papa é conduzir a Igreja à essência do Evangelho, para que ela possa redescobrir a doce e confortadora alegria de evangelizar. É processo que requer contínua conversão pessoal e eclesial.

O Concílio Vaticano II diz o que a Igreja é e o que ela pode dar ao mundo, enquanto servidora do Evangelho. Suas perspectivas continuam abertas e vigorosas. Nada pode conter o sopro do Espírito que impulsionou todo esse movimento de renovação eclesial do século XX. O Concílio Vaticano II, indiscutivelmente, é um terreno fértil a ser explorado, no qual a Igreja sempre encontrará suas mais preciosas pérolas.

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Pe. Edmilson José dos Santos*

*é mestre em Teologia Sistemático-Pastoral pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Presbítero da arquidiocese de Vitória da Conquista-BA, exerce aí a função de reitor do seminário arquidiocesano Nossa Senhora das Vitórias. E-mail: [email protected]