Publicado em janeiro – fevereiro de 2020 - ano 61 - número 331 - pág. 30-37
Por uma “Igreja em saída”
Por Erivaldo Dantas, ssp
Uma “Igreja em saída” é uma Igreja decididamente missionária, capaz de sair da autorreferencialidade para chegar a todos, indistintamente, a fim de testemunhar no mundo o amor salvífico do Senhor.
Introdução
“Igreja em saída” é um termo cunhado pelo papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium, a alegria do evangelho (EG). É nessa exortação que o pontífice exprime suas principais preocupações a respeito da Igreja e do mundo, e desenvolve alguns temas que têm implicação direta na dinâmica pastoral e missionária da Igreja, a fim de delinear novo perfil eclesial.
O convite do papa Francisco para uma “Igreja em saída” é a marca predominante do seu pontificado, que deseja ver renascer na Igreja nova experiência de fé cristã missionária, fundamentada no evangelho, de modo que a mensagem da salvação chegue realmente a todos, sem exclusão. Para Francisco, a transmissão da fé não se resume numa desarticulada difusão de uma imensidade de doutrinas, mas no testemunho da fé em Jesus Cristo, principalmente entre os mais pobres e fragilizados da sociedade. Com a “Igreja em saída”, Francisco deseja redescobrir na experiência de fé a dimensão Povo de Deus, povo que caminha de acordo com o projeto de amor do Pai. Por isso a Igreja precisa entender que a sua missão não é fechar-se em si mesma ou em grupos de elite, mas ir ao encontro dos que andam perdidos, das imensas multidões sedentas de Cristo.
1. A “Igreja em saída”
Trata-se de uma Igreja que toma a iniciativa, sem medo de ir ao encontro dos afastados, de chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos (cf. EG 24). É um convite especial à passagem de uma Igreja autorreferencial, centrada em si mesma, a uma Igreja aberta à alteridade, porque “quem deseja viver com dignidade e em plenitude não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem” (EG 9). Isso significa dizer que “a Igreja não é um ‘para si’, mas um ‘para os outros’” (VELASCO, 1996, p. 429).
Nesse sentido, para levar a cabo a proposta de uma “Igreja em saída”, o papa Francisco aposta na missionariedade da Igreja, de modo que “hoje todos somos chamados a esta nova ‘saída’ missionária” (EG 20), sem medo de enfrentar os cenários e os desafios próprios da missão evangelizadora da Igreja. A centralidade da missão é um ponto decisivo, tanto para a própria constituição da Igreja como para a reflexão eclesiológica, na perspectiva da eclesiologia da libertação (VELASCO, 1996, p. 429). É um convite a uma “nova práxis” eclesial, porque, na visão de Francisco, “não se pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma ‘simples administração’. [Por isso o convite é para que] constituamo-nos em ‘estado permanente de missão’, em todas as regiões da terra” (EG 25).
Conforme Panazzolo, a missão foi uma das primeiras práticas da Igreja e jamais poderá ser colocada em segundo plano, porque faz parte da sua natureza. Desse modo, ele afirma que a missão é uma realidade da qual a Igreja não pode se omitir. Ela é por natureza missionária. O envio missionário era e é uma questão vital. A missão foi primeiramente prática. A Igreja nasceu e viveu a missão antes de saber o que era missão. A experiência de vida, do “estar com Jesus”, era seu anúncio e testemunho (PANAZZOLO, 2006, p. 16).
O papa Francisco compreende bem que a missão é uma questão vital da Igreja, faz parte da sua natureza. Entretanto, ele chama a atenção para o verdadeiro sentido missionário, que não se resume numa “transmissão desarticulada de uma imensidade de doutrinas que se tentam impor à força” (EG 35), criando separação entre os “eleitos e os não eleitos”. Se, no início do cristianismo, evangelizar era despertar para a liberdade e passar a pensar livremente, com o decorrer do tempo, paradoxalmente, evangelizar significou impor um sistema de pensamento feito, isto é, doutrinalmente sistematizado (COMBLIN, 2011, p. 222). Contudo, para Francisco, assumir um estilo missionário é fazer que a mensagem do evangelho “chegue realmente a todos, sem exceções nem exclusões” (EG 35), de modo que a mensagem evangélica se torne mais convincente e radiosa. Porque, “quando a pregação é fiel ao evangelho, manifesta-se com clareza a centralidade de algumas verdades e fica claro que a pregação moral cristã não é uma ética estoica […] não é uma mera filosofia prática, nem um catálogo de pecados e erros” (EG 39).
Francisco deseja, portanto, que a Igreja, seguindo o modelo de uma relação eclesial “aberta”, leve a todos “a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misericordiosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas” (EG 43). Entretanto, isso só será possível se a Igreja reconhecer que jamais poderá optar pela rigidez autodefensiva ou refugiar-se nas próprias seguranças (cf. EG 45). Com efeito, infelizmente, “há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar o dinamismo evangelizador” (EG 26) e, desse modo, impedir o processo de renovação da Igreja, conduzindo-a a um estado permanente de relação social “fechada” e separando-a das pessoas, como se a Igreja fosse “um grupo de eleitos que olham para si mesmos” (EG 28).
O pontífice afirma que “todos somos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que, sem olhar nossas imperfeições, nos oferece sua proximidade, sua Palavra, sua força, e dá sentido à nossa vida” (EG 121). Ou seja, é “ter a disposição de levar aos outros o amor de Jesus; e isso sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho” (EG 127). Diante dos desafios da missão, o papa convida a Igreja a uma “saída” missionária. Isso se traduz em sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do evangelho (cf. EG 20).
Contudo, Francisco ressalta que “sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa sair pelo mundo sem direção nem sentido” (EG 46). “Igreja em saída” é, antes, na visão do papa Francisco, uma Igreja que sai da comodidade dos seus templos para ir ao encontro dos menos favorecidos da sociedade, mas é também uma Igreja capaz de abrir suas portas para acolher todos aqueles que queiram entrar, sem a necessidade de uma “vistoria alfandegária” ou de bater à porta e perguntar se é permitido entrar ou não. Porque, muitas vezes, a Igreja age como controladora da graça, e não como facilitadora. A respeito disso, Francisco não deixa dúvidas: “a Igreja não é uma alfândega, mas a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fatigosa” (EG 47).
A Igreja deve tornar-se uma casa aberta a todos, de modo especial aos mais fragilizados, promovendo sempre uma relação “aberta” e não “fechada”, porque, quando se fecha em si mesma, ela limita ou sujeita a participação das pessoas na vida eclesial, criando uma separação entre os que são fiéis à ortodoxia e os que são julgados pela ortodoxia. “Igreja em saída” é missão, e a missão está sempre relacionada com o mundo. Não existe nenhuma missão no abstrato, no vácuo, fora do tempo, do espaço e das culturas. Missão é o encontro de Deus com o mundo, do divino com o humano. Missão é um processo de integração, de relação, de comunhão, de urgência, e não se realiza sem tensões e lutas (PANAZZOLO, 2006, p. 101).
Desse modo, podemos entender que a missão “não exclui ninguém nem uniformiza. Ela é universal, solidária, constrói a unidade na diferença […] acolhe a todos na comunhão” (PANAZZOLO, 2006, p. 102), porque a mensagem do evangelho é para todos, dirigida a todos, para a salvação de todos. E, por isso, a Igreja precisa transformar suas estruturas e seus modos pastorais, orientando-os de modo que sejam missionários.
Comblin (2000, p. 61) nos assegura que, de todos os carismas, o mais importante, o mais necessário e o mais urgente é o carisma de missionário, porque os missionários são pessoas que vão ao encontro de outras pessoas nos vários ambientes sociais, dando testemunho de uma boa-nova, de modo “que desperte a adesão do coração com a proximidade, o amor e o testemunho” (EG 42), “para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho” (EG 46).
2. A Igreja “Povo de Deus”
Com a “Igreja em saída”, o papa Francisco ressignifica o conceito “Povo de Deus”, uma vez que “ser Igreja significa ser Povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isso implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade” (EG 114). “Não se trata de uma nova Igreja, mas de um modo novo de ver a Igreja, que deve levar a um novo modelo eclesial” (KASPER, 2015, p. 56). Para lograr esse fim, é necessário romper com padrões e regras fortemente petrificadas que, em vez de unir o Povo de Deus, separam, de modo que grande parte do “povo batizado não sente sua pertença à Igreja, [e] isso se deve também à existência de estruturas com clima pouco acolhedor em nossas paróquias e comunidades” (EG 63). Em virtude disso, é preciso deixar claro que
a Igreja é para ele [Francisco] muito mais do que uma instituição orgânica e hierárquica, é sobretudo Povo de Deus a caminho para Deus, povo peregrino e evangelizador que transcende também toda a necessária expressão institucional […]. Com base na sua teologia do Povo de Deus, o papa Francisco opõe-se a todo clericalismo […]. O papa quer que todo o Povo de Deus participe da vida da Igreja: homens, mulheres, leigos e clérigos, jovens e velhos (KASPER, 2015, p. 57).
Isso significa dizer que “a Igreja deve ser lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viver segundo a vida boa do evangelho” (EG 114), de modo que se possa suscitar na Igreja nova expressão da fé e da vida cristã que envolva a totalidade do ser humano, o seu corpo inteiro, e não somente a razão abstrata ou científica (COMBLIN, 2000, p. 27). A Igreja é feita de pessoas humanas completas, com todo o seu ser e todo o seu agir. A Igreja não é composta somente de um aparelho de santificação cujos elementos ativos seriam os membros da hierarquia (COMBLIN, 2011, p. 26).
O propósito do papa Francisco com o processo de retomada do conceito de Povo de Deus, à luz de uma “Igreja em saída”, é atualizar com sabedoria um conceito que tem suas raízes na Bíblia e foi conscientemente discutido e assumido pelo Vaticano II, mas, infelizmente, foi mal interpretado por Roma durante a recepção do Concílio, principalmente com o modelo de teologia desenvolvido na América Latina.
O papa Francisco tem presente que “não podemos pretender que todos os povos dos vários continentes, ao exprimir a fé cristã, imitem as modalidades adotadas pelos povos europeus num determinado tempo da história” (EG 118). Isso significa dizer que “não faria justiça à lógica da encarnação pensar num cristianismo monocultural e monocórdico” (EG 117), ou seja, pautado apenas numa única realidade cultural, como se esta tivesse a total autoridade de se impor às demais. Na perspectiva do papa Francisco, “o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural, mas ‘permanecendo o que é, na fidelidade total ao anúncio evangélico e à Tradição da Igreja, o cristianismo assumirá também o rosto das diversas culturas e dos vários povos onde for acolhido e se radicar’” (EG 116). Desse modo, Francisco renova a esperança da doutrina conciliar, a mesma que João XXIII havia orientado pensando longe, olhando para longe, olhando para o mundo inteiro, e não mais simplesmente para a Europa (COMBLIN, 2011, p. 14).
Francisco é o papa que leva a Roma a marcante experiência pastoral de uma Igreja latino-americana, que buscou construir um caminho de fé não desvinculado da Tradição nem do seu primado, mas com base na fé de um povo com uma história própria e uma realidade específica, diferente da realidade europeia e marcada, principalmente, por uma situação de extrema pobreza, onde anunciar o evangelho significa, antes de tudo, compadecer-se das dores de um povo pobre e sofredor.
Nesse sentido, para anunciar o evangelho nas várias realidades eclesiais, não basta apenas dizer que Deus é Pai e ama a todos; é necessário mostrar concretamente onde reside esse amor e como esse amor se manifesta vivo e real na vida de cada povo, de modo que se possa “responder adequadamente à sede de Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus Cristo sem carne e sem compromisso com o outro” (EG 89).
A Igreja Povo de Deus é a Igreja capaz de descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações (cf. EG 91); uma Igreja que luta para que o evangelho adquira real inserção na vida do povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Porque uma Igreja que prefere gozar de uma autocomplacência egocêntrica a sair à procura dos que andam perdidos e das imensas multidões sedentas de Cristo é uma Igreja que não traz, de fato, o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, mas, sim, uma Igreja encerrada em si mesma, em grupos de elite (cf. EG 95).
No viés da Teologia da Libertação, sem demonização, o papa Francisco estabelece o lugar privilegiado dos pobres no Povo de Deus. Uma preferência que tem consequências na vida de fé de todos os cristãos (cf. EG 198), porque diz respeito a uma solicitude religiosa privilegiada e prioritária (cf. EG 200).
3. A exortação do papa
Desde quando a Igreja assumiu as categorias imperiais até tornar-se o que é hoje, precisou fazer uma opção: pôr o essencial da fé cristã em segundo plano e priorizar o fortalecimento de suas estruturas eclesiais. Por isso, em vez de evangelho, deu ao povo doutrina; em vez de fé, deu-lhe conceitos; em vez do querigma, deu-lhe dogmas; em vez do compromisso com o Reino, acomodou-o debaixo dos seus preceitos. De tudo isso, o que restou foi um cristianismo frágil e descomprometido com a causa do evangelho, pois, nesse modelo eclesial, o que definia um cristão católico não era a prática concreta dos ensinamentos de Jesus, à luz do evangelho, mas “considerava-se católico quem professava visivelmente a fé, era validamente batizado, aceitava os sacramentos e vivia sob o governo do Romano Pontífice, como vigário de Cristo na terra” (LIBANIO, 2005, p. 16).
Foi a partir da longa construção desse modelo eclesial que se moldou e continua a se moldar a consciência do cristão católico, de modo que, quando se fala em sair para anunciar o evangelho, acredita-se que fazê-lo é transmiti-lo sempre com fórmulas preestabelecidas ou com palavras concretas que exprimam um conteúdo absolutamente invariável (cf. EG 129). Esse dado histórico fortaleceu indubitavelmente a construção de uma consciência cristã cimentada numa eclesiologia presa num emaranhado de obsessões e procedimentos, de modo que pensar numa “Igreja em saída” é quase um “risco”. Por isso, o papa Francisco nos assegura que mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mc 6,37) (EG 49).
Pensar numa “Igreja em saída” é, portanto, não ter medo de rever determinados costumes, determinados preceitos eclesiais, alguns muito radicados no curso da história e eficazes noutras épocas, mas incapazes de responder às exigências próprias do tempo presente (EG 43). Tanto que muitas expressões nascidas em outras épocas nos aparecem hoje como opacas e incompreensíveis (MIRANDA, 2017, p. 165). Isso deve levar a Igreja à convicção de que não pode mais confiar simplesmente na força do seu passado, mas é necessário conquistar os seus membros, um por um, sem medo e sem receio (COMBLIN, 2000, p. 13), mesmo porque a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração (cf. EG 14).
Contudo, ainda que a exortação do papa Francisco – entendida aqui não como um documento específico, mas como o corpus Franciscus (gestos, palavras e ações) – se apresente como a esperança de uma primavera para a Igreja católica, a certeza que fica é que sua novidade exortativa incomoda, porque mexe com uma estrutura milenar na qual, no decorrer da história, foram se incorporando elementos secundários que atualmente são tidos como prioritários e essenciais à fé cristã católica. Por isso, romper com esse paradigma não é algo simples, porque exige, tanto do Magistério como do fiel cristão, uma mudança radical de mentalidade, à luz do evangelho, antes que das normas e das regras doutrinais muitas vezes impostas à força.
Conclusão
No leme da Igreja está um papa que leva a Roma a marcante experiência pastoral e missionária latino-americana: Francisco, que com afeição podemos chamar de “o papa dos pobres, o papa da fé, o papa da esperança”. Em Francisco descortina-se a verdadeira mensagem do evangelho, que, por ser evangelho, incomoda, como Jesus incomodou no seu tempo. Nesse sentido, o papa não hesita em transformar estruturas eclesiais que tentam, a todo custo, condicionar o dinamismo missionário da Igreja.
O papa Francisco não deseja nada mais que todo o Povo de Deus possa participar da vida da Igreja, que ninguém se sinta excluído da vida eclesial, mas todos se sintam amados e acolhidos por Deus. A “Igreja em saída” é justamente uma Igreja de portas abertas, a fim de acolher e oferecer a todos o testemunho salvífico do Senhor. É uma Igreja que busca iluminar a humanidade com as luzes do evangelho, sem condicionar a fé cristã num emaranhado de obsessões e procedimentos.
As motivações do papa Francisco por uma “Igreja em saída” são luzes que iluminam a Igreja para a compreensão da necessidade de um novo modelo eclesial, à luz do evangelho de Jesus Cristo. Entretanto, se não houver adesão e a participação de toda a Igreja, as motivações de Francisco podem se encerrar em si mesmas e a beleza do evangelho poderá se esvair na superficialidade de uma Igreja centrada em sua própria autorreferencialidade.
Referências bibliográficas
COMBLIN, José. Pastoral urbana: o dinamismo na evangelização. Petrópolis: Vozes, 2000.
______. Povo de Deus. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2011.
FRANCISCO, Papa. Exortação apostólica Evangelii Gaudium sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus: Loyola, 2013.
KASPER, Walter. Papa Francisco: a revolução da misericórdia e do amor. Prior Velho: Paulinas, 2015.
LIBANIO, J. B. Concílio Vaticano II: em busca de uma primeira compreensão. São Paulo: Loyola, 2005.
MIRANDA, Mário de França. A reforma de Francisco: fundamentos teológicos. São Paulo: Paulinas, 2017.
PANAZZOLO, João. Missão para todos: introdução à missiologia. São Paulo: Paulus, 2006.
VELASCO, Rufino. A Igreja de Jesus: processo histórico da consciência eclesial. Petrópolis: Vozes, 1996.
Erivaldo Dantas, ssp
Pe. Erivaldo Dantas é padre paulino, mestre em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC.