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Publicado em novembro-dezembro de 2020 - ano 61 - número 336 - pág.: 26-35

PADRE, A GENTE SABE REZAR!

Por Pe. Carlos Henrique Alves de Resende

INTRODUÇÃO

Repetindo as palavras do papa Francisco, no momento extraordinário de oração em tempo de epidemia realizado no adro da basílica de São Pedro no dia 27 de março de 2020: “fomos surpreendidos por uma tempestade”. No cenário de enfrentamento à Covid-19, o isolamento social se apresentou como uma medida necessária e urgente a fim de minimizar os contágios. Do dia para a noite, fomos “jogados” no espaço virtual. Por mais que, de certo modo, isso fizesse parte da rotina de grande número de pessoas, tratava-se de uma experiência complementar, diferente do que temos vivido nos últimos tempos, com o ambiente virtual tornando-se praticamente o único espaço de encontro com as pessoas.

A vivência da fé, em certa medida, também se viu diante desse desafio. Não seriam mais possíveis os encontros celebrativos. E, tragicamente, tudo isso aconteceu bem no período mais solene de nossa vida litúrgica: as celebrações da Semana Santa, nossa Páscoa anual.

O santo padre nos dizia, naquele comovente momento de oração, que “a tempestade desmascara nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos nossos programas, nossos projetos, nossos hábitos e prioridades”. E nos exortava à “coragem de abraçar todas as contrariedades da hora atual, abandonando por um momento nossa ânsia de onipotência e possessão, para dar espaço à criatividade que só o Espírito é capaz de suscitar”.

Esse desafio tem sido enfrentado desde o primeiro momento em que nossas assembleias foram impedidas de se reunir. As iniciativas se multiplicaram, no desejo de ajudar os fiéis a sentir a proximidade da Igreja. Todas elas são louváveis, pelo esforço de tentar. Contudo, não sei se entendemos bem o convite à criatividade. Vale nos perguntarmos: o que entendemos por ser criativos? Resisti a pensar sobre o assunto e, muito mais, escrever algo a respeito. Acreditava que, no meio da tempestade, o que realmente interessava era a pergunta: como sair dela? Contudo, temos percebido que o período de turbulência está se alongando e se alongará ainda mais. Diante de algumas realidades já vistas, não resisti à tentação de pensar sobre elas. E justifico: concordo que precisamos de “remédios” que cuidem da “dor espiritual de nossa gente”; mas tenho receios, porque toda medicação tem efeitos colaterais e contraindicações – maiores ou menores.

À luz da ideia de que a “tempestade desmascara”, temos a impressão de que muito do que estamos vendo, no esforço de celebrar a fé neste cenário, esteja desmascarando uma não assimilação real e profunda das intuições iluminadoras do Concílio Vaticano II. A primeira pauta do concílio se debruçou sobre questões litúrgicas. Contudo, quando da reforma dos textos litúrgicos, sobretudo, sabemos que a grande impostação conciliar era eclesiológica e, por assim dizer, pastoral. Desse modo, antes de pensar nas questões litúrgicas, gostaria de resgatar alguns aspectos de nossa compreensão eclesial, reafirmados na escola conciliar.

1. NOSSO POVO SE CONTENTA SÓ EM VER?

Parto de um fato: já estou para celebrar 13 anos de ministério. Logo nos primeiros meses, no entusiasmo da vida paroquial, recordo-me de uma ocasião em que fui à capela do Santíssimo em dia de adoração comunitária. Ali estava um grupo de senhoras rezando. Confesso que, no olhar de um padre novo, interessado em assuntos de liturgia, a “reza” não era a mais organizada. Ao final, tomei a iniciativa de dizer às senhoras ali reunidas que iria lhes oferecer um livreto para rezarem melhor. Uma delas, na sua simplicidade, deu-me naquela hora uma das mais importantes aulas de teologia que já tive, ao me responder: “Ô padre, a gente sabe rezar!” Não foi uma resposta mal-educada, mas bela lição dada a um jovem padre acerca de uma das significativas verdades evidenciadas pelo Concílio Vaticano II: somos um povo sacerdotal.

Será que não havíamos compreendido bem a preciosa Constituição Pastoral sobre a Igreja, chamada Lumen Gentium, na qual o concílio nos ensinava que somos um povo sacerdotal (LG 10)? Será que nos esquecemos de que o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora se diferenciem essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se mutuamente um ao outro, pois um e outro participam, a seu modo, do único sacerdócio de Cristo (LG 10)?

Pode ser que não estejamos tendo em vista a profundidade do texto conciliar, quando nossos bispos nos ensinaram que “os fiéis, incorporados na Igreja pelo batismo, pela participação no sacrifício eucarístico de Cristo, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a vítima divina e a si mesmos juntamente com ela; assim, quer pela oblação, quer pela sagrada comunhão, não indiscriminadamente, mas cada um a seu modo, todos tomam parte na ação litúrgica” (LG 11).

Diante de certas iniciativas, impõem-se algumas perguntas: será que não estamos esquecendo que os fiéis são a Igreja? O que entendemos por celebrar? O que entendemos por Eucaristia? Um rito a ser executado? Uma cerimônia a ser vista? Um alimento a ser digerido? Uma experiência mágica? Ou uma experiência ritual que se confunde com uma realidade existencial? Talvez a resposta não seja por exclusão; e esse talvez seja um dos nossos equívocos. Ao mesmo tempo que a sagrada Eucaristia é um mistério a ser celebrado, é um mistério a ser imitado. Ao mesmo tempo que é um alimento divino, é um ideal de vida que se impõe: a configuração a Cristo. Ao mesmo tempo que é um rito a ser vivido, é uma vida a ser testemunhada: a vida cristã.

Considerar um aspecto em detrimento de outros sempre pode ser uma experiência desastrosa, sobretudo neste tempo. Daí a preocupação com efeitos colaterais daquilo que temos oferecido ao nosso povo.

É preciso pensar algumas coisas: se motivamos nosso povo a simplesmente ver, pelos meios de comunicação, os atos litúrgicos, será que amanhã teremos argumentos para motivá-los à vivência comunitária novamente? Talvez, neste mundo tão individualista, descubram a comodidade de ver de casa e julguem ter o mesmo efeito. E sabemos que não tem. Será que motivá-los a serem meros espectadores seria o remédio mais eficaz? Pode ser que acabem por se sentirem “detentores do controle remoto” e reivindiquem o poder de escolher o que ver, sem nenhum compromisso de conversão, sem nenhum vínculo de comunidade. Se a Eucaristia gera a Igreja, pode ser que venhamos a ter uma série de problemas com algumas das nossas ofertas, que talvez não contribuam para a edificação do Corpo de Cristo.

2. AFINAL, O QUE É EUCARISTIA?

Serão as práticas de devoção à Santíssima Eucaristia, como carreatas ou até voos com o Santíssimo, as melhores propostas? Serão as propostas de oferecer aos fiéis a possibilidade da sagrada comunhão eucarística fora da missa ou, ao menos, de pequena celebração da Palavra de Deus alternativas salutares? Algumas práticas devocionais de culto aos santos serão realmente as mais indicadas para o momento? São questionamentos, não críticas. São perguntas que parecem não ter respostas prontas hoje. Por isso vale, antes de qualquer iniciativa, por mais bem-intencionada que seja, a pergunta pela legitimidade teológico-litúrgica do que nos propomos fazer. Ao contrário do que muitos dizem, “liturgia não é terra de ninguém”. Liturgia é oração de Cristo total, cabeça e membros, é a oração da Igreja (SC 7). Vale visitar a Tradição e perceber se o que estamos propondo tem sadio fundamento.

Devemos considerar o perigo da linguagem. Muitos colocaram nas portas das igrejas cartazes do tipo: “Não teremos missa” ou até divulgaram: “As missas estão suspensas”; e ainda vimos expressões como “missas privadas”, “missas sem a presença de fiéis”, “missas on-line”. Parece que, no fundo, ainda existem algumas compreensões pré-conciliares: “ter missa”, “assistir à missa”, “receber a comunhão”, “tomar a comunhão”. O conceito de Eucaristia, aí, parece sempre apontar para o exterior, para algo “fora” de nós a que assistimos ou que, de alguma forma, obtemos e do qual nos apossamos, como se fôssemos frequentadores de teatro ou consumidores, mas não para algo que somos chamados a viver e a nos tornar. Será que foi isso que a Tradição genuína da Igreja nos ensinou? Será que, desconsiderando a fundamentação bíblico-teológica do sacramento, não estamos minimizando sua grandeza?

Não podemos esquecer que, quando celebramos a sagrada Eucaristia, acima de tudo nos reunimos como um povo, o povo de Deus (LG 5). É o mistério de um corpo que reúne seus membros para alimentar-se, a fim de se tornar mais plenamente aquilo que é: um corpo. A assembleia que se forma é um sacramento; é o primeiro sinal, não é predeterminada ou selecionada, mas convocada pelo Espírito: essa é a primeira matéria para celebrar. É preciso o povo convocado – essa é exatamente a primeira rubrica do Missal Romano para a celebração eucarística. Povo esse que se reúne em torno dos sinais do pão e do vinho para ouvir e meditar a Palavra e clamar ao Espírito que nos faça ser Corpo, assim como fez que o pão e o vinho o fossem (EE 23).

3. TEMOS UM CAMINHO SEGURO!

A Tradição da Igreja se firma sobre os pilares da lex orandi, lex credendi, lex vivendi. O modo como rezamos determina o modo como cremos e vivemos. Por isso, o cuidado e a preocupação que devemos ter com o modo como rezamos. A liturgia é grande escola de fé. Salvatore Marsili, em sua ativa participação no movimento litúrgico, já recordava que liturgia é teologia. Ou seja, o que fazemos e o modo como fazemos expressam e ensinam uma verdade de fé.

Muito tem se questionado se algumas das iniciativas vistas durante a pandemia realmente buscam o consolo dos fiéis. Será que não visam simplesmente à manutenção da estrutura? O que é curioso, pois nestes tempos se fala justamente da necessidade de renovar a estrutura. Parece que não vai funcionar bem transferir para o mundo virtual algumas experiências que já vimos fracassar no mundo real. Será que não estamos diante de uma teologia eucarística rasa, fragmentada, travestida de preocupação de cuidado?

Desde o início da pandemia, o papa Francisco tem pedido aos pastores proximidade com os fiéis. Em uma entrevista telefônica ao jornal La Repubblica, publicada na quarta-feira, 18 de março, ele sublinhava a necessidade de, durante o período de isolamento, procurar “uma nova forma de nos aproximarmos uns dos outros, numa relação concreta tecida de atenção e de paciência”.

Na Igreja no Brasil, temos uma grande luz. Logo no objetivo geral das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), nossos bispos nos convocavam a

evangelizar no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.

Logo, seria uma proposta oportuna, para este momento de incertezas, considerar o que já nos havia sido indicado por nossos bispos: “A casa, enquanto espaço familiar, um dos lugares privilegiados para o encontro e o diálogo de Jesus e seus seguidores com diversas pessoas (Mc 1,29; 2,15; 3,20; 5,38; 7,24)” (DGAE 73).

Talvez seja o tempo para cultivar, na pequena comunidade – a família, com os vizinhos –, verdadeira vida de oração, enraizada na Palavra de Deus, tendo em Jesus Cristo, o orante por excelência, e na Oração do Senhor, paradigma de toda oração, o verdadeiro sustento. Pela oração cotidiana, os membros da comunidade se sentem consolados, redescobrem sua dignidade de filhos e filhas de Deus, tomam consciência de que são colaboradores de Deus na missão e são impelidos a sair ao encontro das pessoas e a praticar a misericórdia (DGAE 95).

4. REDESCOBRINDO UM TESOURO

O momento nos desafia a corajosamente ajudar nosso povo a viver o mistério da presença real de Jesus Cristo que o Concílio Vaticano II já protagonizava: “O Senhor está presente na sua palavra, pois é ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, ele que prometeu: ‘Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estou no meio deles’ (Mt 18,20)” (SC 7). Nesse cenário, não seria, pois, oportuno valorizar e oferecer pistas para as celebrações da Palavra em família como uma proposta mais segura? Não poderíamos usar as mídias para orientar a leitura orante da Palavra de Deus?

O concílio já nos advertia que a liturgia é, simultaneamente, a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força (SC 10), mas não esgota toda a ação da Igreja (SC 9). Não seria um caminho pensar a liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo, em que os sinais sensíveis significam e – cada um à sua maneira – realizam a santificação dos homens (SC 7)? Desse modo, não seria salutar perceber que, embora os templos estejam fechados, a liturgia é celebrada como desdobramento de um mistério que exige consequências na vida de quem crê?

Temos diante de nós o desafio de uma Igreja que ultrapassa as paredes do templo e se faz pobre para os pobres (EG 198). Talvez não seja a hora de, com coragem profética, a Igreja assumir alguns gestos e se fazer mais próxima dos pobres, mas também, ao mesmo tempo, daqueles que detêm os “meios de produção”, para serenar-lhes o coração e ajudá-los a fazer uma experiência de fé que os leve a um cuidado maior com os irmãos, de modo que se sintam chamados a abrir mão de algumas seguranças econômicas, as quais poderão ser reconstruídas?

Muitos ainda têm dúvida acerca do que vem primeiro: a vida ou a economia. Não seria o tempo de gastarmos nossas forças e recursos no cuidado das pessoas? Não seria um caminho propício favorecer iniciativas que promovam a vida solidária e a proximidade com os que sofrem? Mesmo nas “missas transmitidas”, não precisaríamos superar a mera assistência/audiência, a mera transmissão e o mero individualismo em rede? Não seria preciso buscar formas que permitam verdadeiro encontro, verdadeira escuta e verdadeiro diálogo com as pessoas que se conectam com as redes digitais da Igreja? Não seria importante provocar os fiéis a viver este momento como um momento intenso de cultivo da espiritualidade, mas sem atribuir-lhe um valor substitutivo?

Precisaríamos cuidar mais da forma da celebração a ser transmitida; ela é sempre “ação de toda a Igreja” (IGMR 5). Será que basta apenas levar em conta a transmissão, sem se preocupar com o modelo apresentado? Talvez não estejamos bem atentos ao Missal Romano, que prevê três possibilidades para a celebração: a “missa com povo”, a “missa concelebrada” e a “missa com assistência de um só ministro” (IGMR 252). Portanto, no contexto em que estamos, a Igreja propõe a celebração desta última, entendida, de acordo com as IGMR, como a “missa celebrada por um sacerdote, ao qual assiste e responde um só ministro” (n. 252), mas agora transmitida pelas mídias (as IGMR também deixam bem claro: “Não se celebre sem a assistência de um ministro ou ao menos de algum fiel, a não ser por causa justa e razoável”, n. 254). Tenha-se claro, porém, que a oração do presbítero, ainda que com um só ministro e mesmo em casos de justa causa, em que ele se veja obrigado a rezar sozinho, será sempre a oração de toda a Igreja; portanto, a oração de todo o povo, em comunhão com todo o povo. Não seria viável, onde possível, que, em vez de cada padre transmitir sua missa, se reunissem pequenos grupos de presbíteros para fazê-lo? Não seria mais pedagógico? Não seria mais testemunhal?

Reapresentar o Ofício Divino não poderia ser grande possibilidade para celebrar a fé, como oração pública da Igreja, fonte de piedade e alimento da oração pessoal (SC 90)?

5. NÃO BASTA SÓ FAZER ALGO, É HORA DE PENSAR NO QUE BUSCAMOS

Não sabemos por quanto tempo a situação vai perdurar. O certo é que cabe fazer deste tempo uma ocasião que nos ajude a voltarmos mais qualificados para nossas assembleias litúrgicas. Por isso, apresenta-se o desafio de não deixar nossas iniciativas serem conduzidas pela vaidade ou por uma teologia rasa. Talvez, como nunca, tenhamos hoje a oportunidade de usar as mídias como instrumento de catequese, de aprofundamento de temas e mesmo de “viralização” do Evangelho anunciado e, sobretudo, testemunhado. Quem sabe não seja a hora de apresentar a riqueza humana e espiritual de nossa Igreja, por meio dos trabalhos de tantos grupos e pastorais?

Como já aconteceu em outros períodos históricos, provisoriamente nosso povo vive grande “jejum da comunhão eucarística”. Não estamos, entretanto, privados da comunhão com o Senhor. Seu Corpo santo nos convoca. Não só na “branca hóstia” – com a qual os fiéis estão, de modo geral, agora impedidos de se encontrar –, mas também na força de sua Palavra e no irmão que nos estende a mão e precisa, mais do que nunca, de nosso cuidado solidário.

São João Paulo II nos recordava:

o mistério eucarístico – sacrifício, presença, banquete – não permite reduções nem instrumentalizações; há de ser vivido na sua integridade, quer na celebração, quer no colóquio íntimo com Jesus recebido na comunhão. Então a Igreja fica solidamente edificada, e exprime-se o que ela é verdadeiramente: una, santa, católica e apostólica; povo, templo e família de Deus; corpo e esposa de Cristo, animada pelo Espírito Santo; sacramento universal de salvação e comunhão hierarquicamente organizada (EE 61).

Não podemos perder a sensibilidade para o fato de que nosso povo sabe rezar. Não precisamos fazer para os fiéis simplesmente verem. Talvez seja mais eficaz ajudá-los, com pistas, com provocações, a celebrar e viver a força do mistério celebrado na igreja doméstica, ou seja, em sua família.

São perguntas… Perguntas que não desejam diminuir ou desqualificar o esforço de ninguém, e sim provocar a reflexão, para que este tempo seja oportunidade de crescimento, seja verdadeiramente uma oportunidade pascal. Um tempo que nos ajude a dar passos na tão sonhada “conversão pastoral”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENTO XVI, Papa. Exortação Apostólica Pós-sinodal Sacramentum Caritatis: sobre a Eucaristia fonte e ápice da vida e da missão da Igreja. Disponível em: <http://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis.html>. Acesso em: 1 jul. 2020.

Bugnini, A. La riforma liturgica. 2 ed. Roma: CLV/Edizioni Liturgiche, 1997.

CNBB. Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: 2019-2023. Brasília, DF: CNBB, 2019. (Documentos da CNBB, n. 109).

Grillo, A. Liturgia, exercício do sacerdócio de Cristo, cabeça e membros, na SC e nos demais documentos do Concílio Vaticano II. In: CNBB. Liturgia, exercício do sacerdócio de Cristo, cabeça e membros. Brasília, DF: CNBB, 2014. p. 8-25.

JOÃO PAULO II, Papa. Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia: sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja (EE). Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/special_features/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_ecclesia_eucharistia_po.html>. Acesso em: 1 jul. 2020.

Taborda, F. Fazei isto em meu memorial: a Eucaristia como sacramento da unidade. In: CNBB. A Eucaristia na vida da Igreja. São Paulo: Paulus, 2005. p. 42-87.

Pe. Carlos Henrique Alves de Resende

é sacerdote da diocese de Divinópolis-MG, doutorando em Teologia Sacramental no Pontifício Ateneu Santo Anselmo em Roma. E-mail: [email protected]