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Publicado em julho-agosto de 2024 - ano 65 - número 358 - pp.: 10-19

Ganhos e avanços, desafios e entraves do caminho sinodal

Por Pe. Geraldo Luiz de Mori*

A 16ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada em 7/9/2021, com o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, realizou, em outubro de 2023, sua primeira sessão e deverá realizar a segunda em outubro de 2024. Além da novidade do método utilizado, o processo sinodal tem despertado muitas expectativas e esperanças, mas também certos impasses e frustrações.
O presente texto retoma, de modo sintético e panorâmico, os passos dados até o momento, indicando os possíveis “ganhos e avanços”.

 

Introdução

Desde que foi eleito, o papa Francisco já convocou e realizou os seguintes processos sinodais: a 3ª Assembleia Geral Extraordinária, em outubro de 2014, ao redor do tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”; a 14ª Assembleia Ordinária, realizada em outubro de 2015, ao redor do tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”; a 15ª Assembleia Ordinária, em outubro de 2018, ao redor do tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”; a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica, em outubro de 2019, ao redor do tema “Amazônia, novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. Em 7/9/2021, ele convocou a 16ª Assembleia Ordinária, que inicialmente seria realizada entre 2021-2023, ao redor do tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, com uma sessão em outubro de 2023, mas foi prorrogada com mais uma sessão em 2024.

Os processos sinodais conduzidos por Francisco têm sido marcados por algumas novidades em termos de método. A primeira delas, presente nas Assembleias de 2014 e 2015, e também na de 2018, foi o envio de um questionário às conferências dos bispos, solicitando uma consulta aos grupos implicados na temática – ou seja, à família e às juventudes. Além disso, no Sínodo sobre os jovens, o papa propôs a realização de uma reunião pré-sinodal, da qual participaram cerca de trezentos jovens. No Sínodo para a Região Pan-amazônica, houve outra novidade, a escuta do conjunto das forças vivas da Igreja da região, que implicou mais de oitenta mil pessoas. Com base nessa experiência e nas novas diretrizes da Constituição Apostólica Episcopalis Communio, sobre o Sínodo dos Bispos, de 2018, que prevê uma etapa de preparação feita de escuta ao povo de Deus, seguida da etapa do discernimento e decisão, culminando na aplicação dos resultados, o papa inovou ao convocar a 16ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos para refletir sobre a sinodalidade: previu uma escuta muito mais abrangente, implicando todo o povo de Deus de todas as dioceses. A partir dessa escuta, seria elaborado um Documento de Trabalho para uma nova etapa, a continental, prevendo sete assembleias continentais, cujos resultados, por sua vez, dariam origem ao Instrumentum laboris, que orientaria a primeira sessão, realizada em outubro de 2023. Nessas duas etapas, houve mais novidades em termos metodológicos: a adoção do “método da conversa/diálogo no Espírito” e a participação, com voz e voto, de todos os segmentos do povo de Deus numa organização eclesial em que somente os bispos tinham essa prorrogativa. Todo esse processo suscitou muitas expectativas e levantou muitas questões. O presente texto, tendo como referência as sínteses da escuta de algumas dioceses do Brasil, a da CNBB, a da etapa continental e o Relatório de Síntese da primeira sessão do Sínodo, propõe algumas considerações sobre os possíveis “ganhos e avanços” do processo sinodal, assinalando também alguns de seus “limites e entraves”.

1. “Ganhos” e “avanços” do caminho sinodal

É difícil fazer um balanço de algo que ainda está acontecendo, sobretudo se, por um lado, isso que está em curso faz parte de um processo mais longo, que tem em vista o que o papa Francisco, na Evangelii Gaudium, chamou de “conversão pastoral e missionária” da Igreja (EG 25-27; 30; 32), e se, por outro lado, se leva em conta que “o tempo é superior ao espaço” (EG 222) e que dar prioridade ao tempo é “ocupar-se mais com iniciar processos do que possuir espaços” (EG 223). Nesse sentido, os “ganhos” e os “avanços” do atual percurso sinodal devem ser lidos em termos de tempo e não de espaço, para não criar falsas expectativas ou exigir desse percurso o que ele não pode dar.

Levando, portanto, em conta a etapa em que se encontra a 16ª Assembleia do Sínodo sobre a sinodalidade – entre a primeira e a segunda sessão – e a dinâmica que lhe é subjacente, a de inaugurar processos, é possível, sim, já perceber vários “ganhos” e “avanços”. O primeiro, sem dúvida, tem a ver com o método adotado. Ao criar o Sínodo dos Bispos, em 1965, Paulo VI tinha o intuito de “repropor a imagem do Concílio Ecumênico e refletir o seu espírito e o seu método” (PAULO VI, 1967). Como ele previa, essa instituição foi “aperfeiçoada” com o tempo, e, como recorda o papa Francisco no discurso que fez no quinquagésimo aniversário da criação do Sínodo dos Bispos, o caminho sinodal é “precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”. De fato, observa o atual pontífice, “aquilo que o Senhor nos pede, de certo modo está já tudo contido na palavra ‘sínodo’”. Trata-se de “caminhar juntos – leigos, pastores, bispo de Roma”. Para isso, é preciso saber escutar-se, reconhecer a igual dignidade de cada membro da Igreja, “ciente de que escutar ‘é mais do que ouvir’” (FRANCISCO, 2015). De fato, a etapa da escuta foi não só um exercício de resposta a um questionário a ser enviado às secretarias das paróquias ou às Cúrias diocesanas, mas também uma oportunidade para tomar consciência dos avanços, entraves e anseios de cada Igreja particular em termos de sinodalidade, comunhão, participação e missão. Por sua vez, as sínteses das Conferências são uma fotografia e uma radiografia da dinâmica sinodal em cada Igreja nacional. Finalmente, o método do “diálogo/conversa no Espírito”, utilizado, sobretudo, na etapa continental e na primeira sessão do Sínodo, realizada em outubro de 2023, foi um aprendizado de que, na escuta mútua, é possível discernir o que “o Espírito diz às Igrejas” neste tempo (Ap 2,7.11.29).

A ideia de “ganho” e “avanço” é, em geral, associada à lógica do progresso que ocorreu ou não em uma instituição, mostrando certo plus em relação ao presente e ao futuro. O caminho sinodal não funciona, porém, com essa lógica, pois propõe uma “releitura” ou uma “segunda recepção” do evento conciliar (BRIGHENTI, 2022, p. 42), ou seja, um retorno a esse evento, aos textos que produziu, os quais devem ser reinterpretados no presente e no futuro. Do Concílio é escolhida uma categoria, a sinodalidade, que, na primeira recepção do Vaticano II, não foi posta em relevo, pois não se encontrava no corpus textual conciliar, embora esteja subjacente em sua eclesiologia, sobretudo na imagem da Igreja povo de Deus, presente na segunda parte da Constituição sobre a Igreja (LG 9-17). Muitos elementos dessa eclesiologia foram valorizados nestes quase sessenta anos da promulgação da Lumen Gentium, como a afirmação da igual dignidade de todos os fiéis, dada pelo batismo, com a consequente corresponsabilidade de todos na missão da Igreja, o que levou ao surgimento de muitos ministérios e serviços, nos quais o laicato, a vida religiosa consagrada e os ministros ordenados se implicaram de muitas maneiras, sem contar as inúmeras iniciativas de presença e atuação dos fiéis no seio da sociedade.

Apesar das dinâmicas mais “horizontais” suscitadas pela eclesiologia conciliar, que se traduziram em presença de serviço à promoção da vida na sociedade, a tendência à autorreferencialidade (EG 8; 94-95), os mecanismos de autopreservação (EG 27), o clericalismo (EG 102) e a pastoral de conservação (EG 15) foram, ao longo dos anos, corroendo o dinamismo da eclesiologia conciliar, substituindo-a por dinâmicas mais verticais e, em muitos casos, autoritárias. Daí o chamado do papa Francisco à “nova etapa” da evangelização (EG 1; 17; 287), a qual necessita de uma “reforma” profunda e permanente da Igreja (EG 17; 26-28; 30; 43), que a transforme radicalmente em uma “Igreja em saída” (EG 17; 19; 24; 46). O atual processo sinodal articula, ao redor da “missão”, os termos “comunhão” e “participação”. Paulo VI, na Evangelii Nuntiandi, havia insistido que a “graça”, a “vocação” e a “identidade” da Igreja se definem pela missão de evangelizar (EN 14). Todo o pontificado de Francisco tem sido um apelo insistente para que a Igreja redescubra a alegria do Evangelho, a qual faz com que os que o recebem e nele encontram o sentido da existência possam compartilhá-lo (EG 1). Todo o processo desencadeado no atual caminho sinodal articula-se ao redor da missão. Assim o traduziu o Relatório de Síntese, que traz como título “Uma Igreja sinodal em missão”, articulando-se em três partes: a primeira, dedicada à descrição do “rosto da Igreja sinodal”; a segunda, mostrando que todos são “discípulos” e “missionários”; e a terceira, apontando os caminhos para “tecer laços” e “construir comunidade”, ou seja, ser sinodal.

A sinodalidade deve, portanto, ser o “estilo” da Igreja, ou seja, aquilo que lhe permite “testemunhar” – pelo modo como ela se organiza, acolhe, reconhece e valoriza os diferentes que a compõem – que é possível viver numa sociedade fragmentada e plural sem se excluir mutuamente ou sem fazer guerra ao outro por ser diferente, seja por sua pertença a uma classe social, a uma etnia ou a uma religião, seja por sua orientação sexual. Nesse sentido, a palavra “inclusão”, que marcou todo o processo de escuta e a primeira sessão do Sínodo – em geral, associada à situação afetiva de fiéis divorciados que voltaram a se casar ou a pessoas do mesmo sexo que pedem que a Igreja não as exclua –, tem um significado muito mais amplo. Trata-se, como afirma Francisco na Fratelli Tutti, de ser capaz de uma hospitalidade que leve ao “encontro com a humanidade mais ampla que o próprio grupo”, que faz cada um “se transcender” numa “abertura ao outro” (FT 90). E os rostos que melhor expressam esse apelo à hospitalidade são os dos pobres, em suas muitas carências, vistos não só como “objeto” de caridade, mas também como “depositários” de uma dignidade que não pode ser menosprezada, a qual os torna sujeitos dos caminhos de reconhecimento dessa dignidade e da própria evangelização, como aparece no Relatório de Síntese da primeira sessão da 16ª Assembleia do Sínodo (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 4).

2. Desafios e “entraves” à sinodalidade

Todo o processo sinodal tem sido uma espécie de percurso pedagógico que leve ao aprendizado da passagem do “eu” ao “nós” (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 2a). Esse processo implica a conversão, não só em âmbito pessoal, mas também no das estruturas eclesiais. Vários aspectos dessa conversão apareceram ao longo do caminho feito até o momento. Alguns estão diretamente ligados a elementos internos da instituição eclesial, outros a elementos externos, podendo ser lidos como “desafios” e “entraves” ao processo sinodal.

O primeiro desses desafios ou entraves tem a ver com o modelo eclesiológico que ameaça o processo sinodal: o clericalista. Esse modelo não pensa a Igreja na perspectiva do sacramento do batismo, como é o modelo que emerge da categoria povo de Deus, da Lumen Gentium, e sim na perspectiva do sacramento da ordem. Em sua origem, este sacramento não é a fonte da qual nasce a Igreja, e sim um serviço, seja à pregação, seja à organização, seja ao culto. O batismo, com o tríplice múnus que confere aos fiéis –
a saber, o profético, o real e o sacerdotal –, torna cada um/a profeta, rei e sacerdote, quer nas diversas atividades que desempenha no mundo, quer nos diferentes serviços que é chamado/a a prestar no seio da Igreja. A mentalidade clericalista transfere para o ministro ordenado o múnus profético, real e sacerdotal, impedindo que os fiéis assumam sua vocação no seio do povo de Deus ou criando neles a mentalidade de minoridade eclesial. Desde a Evangelii Gaudium o papa Francisco tem criticado severamente o clericalismo (EG 102), e o processo sinodal reiterou essa crítica, como aparece nas sínteses de vários países, nas da etapa continental e no Relatório de Síntese da primeira sessão do Sínodo (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 9f; 11c).

Outros desafios, associados ao problema do clericalismo, apareceram nas sínteses das instâncias em que se deram as escutas e no Relatório de Síntese: o das mulheres na vida e na missão da Igreja, o da formação, sobretudo dos futuros ministros ordenados, e o da reforma no Código de Direito Canônico. Numa Igreja sinodal, cada pessoa conta e deve ser reconhecida no que lhe é constitutivo. As mulheres – que representam, na maioria das igrejas, o maior contingente de fiéis – participam de muitas maneiras em muitas instâncias, serviços e ministérios, prestando enormes serviços à evangelização e à organização pastoral, mas não são suficientemente reconhecidas e, em muitos lugares, não são implicadas nos processos de tomada de decisão, sem contar que não podem ter acesso ao sacramento da ordem. Ora, se o batismo é a fonte da qual nasce a Igreja, a impossibilidade do exercício de certos serviços e ministérios no corpo eclesial por parte das mulheres, bem como sua falta de valorização, levanta muitos questionamentos. Essa questão apareceu em muitas sínteses e, igualmente, no Relatório de Síntese (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 9; 11l).

A questão da formação, além de corresponder a uma das perguntas da etapa da escuta nas Igrejas locais, ganhou forte relevo nas discussões da etapa continental e na primeira sessão do Sínodo, sendo vista como fundamental para o processo de “aprendizado” dos fiéis no caminho sinodal e levando-os a se tornarem sujeitos eclesiais. Por um lado, ela deve ser pensada como formação integral, focada não só em conteúdos doutrinais e teológicos, mas também em todas as dimensões constitutivas da existência humana, fundamentais para o testemunho da fé (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 3k.l; 5k.p; 8d; 9p.r; 10j; 11e; 14a-f.k; 16p; 17e.g.j-l); por outro, a formação dos ministros ordenados é objeto de uma preocupação especial, sendo solicitada a revisão da Ratio Fundamentalis, documento que orienta a formação de padres e diáconos, e dadas sugestões para sua formação (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 3j; 9p; 10j; 11c-f.j.l; 14g.i-l.n-o).

A reforma do Código de Direito Canônico também foi vista como necessária, para dar maior institucionalidade às várias iniciativas que surgiram da eclesiologia da Lumen Gentium (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 1r, para as Igrejas orientais; 13d, para o exercício colegial do ministério papal; 19c.i.l, para maior valorização das Igrejas locais e sua efetiva implicação no exercício da colegialidade, para a valorização da província eclesiástica e a inclusão de bispos de ritos orientais nas Conferências de Bispos).

Conclusão

Alguns setores da grande mídia, interessados em veicular temas da Igreja, e os grupos eclesiais mais críticos – progressistas, conservadores ou tradicionalistas – repercutiram, sobretudo, os temas considerados mais sensíveis, como a ordenação de mulheres, o acesso ao presbiterato de homens casados, as novas composições familiares, muitas delas de pessoas do mesmo sexo. De fato, nos relatórios da escuta nas dioceses, nas sínteses das Conferências episcopais e da etapa continental, essas questões foram mais explicitadas, constituindo, no Relatório de Síntese, “questões abertas”, que demandam o discernimento eclesial, o qual, por sua vez, necessita “integrar, à luz da Palavra de Deus e do magistério, uma base informativa mais ampla e uma componente reflexiva mais articulada”. O texto aponta, ainda, a necessidade de aprofundar a relação entre amor e verdade, e recorda como Jesus, ao se encontrar com as pessoas, não partia de uma ideia, e sim de um amor que se traduzia em “justiça do Reino que muda a história”. Segundo o mesmo texto, a Igreja tem dificuldade de traduzir o modo de ser e de agir de Jesus em opções pastorais, por conta de sua “incapacidade de viver à altura do Evangelho”, o que só é possível por meio da “conversão, pessoal e comunitária”. Por isso, continua o texto, questões relacionadas com a “identidade de gênero e a orientação sexual, com o fim da vida, com as situações matrimoniais difíceis, com as problemáticas éticas ligadas à inteligência artificial, são controversas” na sociedade e na Igreja, pois “colocam questões novas”, que não encontram soluções nas categorias antropológicas elaboradas até então e necessitam, por isso, de tempo para serem examinadas (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 15a.d-g).

Um tema importante, que vem sendo muito discutido na sociedade nos últimos anos e ganhou grande relevo no Relatório de Síntese (SECRETARIA GERAL DO SÍNODO DOS BISPOS, n. 17), é o do ambiente digital. Esse tema tornou-se recorrente em vários pronunciamentos do papa Francisco (SILVA; RODRIGUES, 2023; PEDROSA, 2023) e constitui, sem dúvida alguma, um dos maiores desafios para a sinodalidade, uma vez que, além de aproximar pessoas, esse ambiente tem sido um dos grandes fatores de seu isolamento, criando “bolhas”, veiculando falsas informações, promovendo a polarização na sociedade e na Igreja. Nesse sentido, mereceria muito mais interesse e investimento da Igreja, para que suas potencialidades sejam postas a serviço do “caminhar juntos” e da evangelização, e ele seja ocupado com sabedoria pelos fiéis e pelos que nele testemunham a alegria do Evangelho.

Referências Bibliográficas

BRIGHENTI, A. Discernir a pastoral em tempos de crise. In: DE MORI, G. L. Discernir a pastoral em tempos de crise: realidades, desafios, tarefas. Contribuições do 1º Congresso Brasileiro de Teologia Pastoral. São Paulo: Paulinas, 2022. p. 27-53.

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PAULO VI, Papa. Evangelii Nuntiandi: Exortação Apostólica sobre a evangelização no mundo contemporâneo. [Vaticano]: Libreria Editrice Vaticana, 1967. Disponível em: https://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/apost_exhortations/documents/hf_p-vi_exh_19751208_evangelii-nuntiandi.html. Acesso em: 3 jan. 2024.

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Pe. Geraldo Luiz de Mori*

*é jesuíta, mestre (1996) e doutor (2002) em Teologia pelas Facultés Jésuites de Paris (Centre Sèvres), professor de Teologia Sistemática na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), membro do board de editores da Revista Concilium, do Grupo de Santiago (Teologia Prática/Pastoral), líder do Grupo de Pesquisa “As interfaces da antropologia na teologia contemporânea”, bolsista do CNPq.