Publicado em maio-junho de 2019 - ano 60 - número 327 - Pág. 15-22
O Sínodo da Amazônia: grito à consciência, memória da missão, opção pela vida
Por Roque Paloschi
Este artigo discorre sobre as três qualificações e tarefas do Sínodo da Amazônia: escuta do “grito à consciência”, “memória da missão” e “opção primordial pela vida dos mais indefesos”.
Introdução
Ao anunciar, em 15/10/2017, a realização de uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, o papa Francisco deu continuidade à caminhada que qualificou como “caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”. O Sínodo para a Amazônia se insere no processo pós-conciliar em defesa da vida, que na América Latina começou com Medellín (1968; “libertação”, “opção pelos pobres”) e continuou com Puebla (1979; “assunção/redenção”), Santo Domingo (1992; “inculturação”) e Aparecida (2007; “Missão”). Com suas respectivas conclusões, essas Conferências do Episcopado Latino-Americano e do Caribe forneceram uma “cesta básica” para a prática pastoral e para a reflexão teológica.
Hoje, essa caminhada latino-americana e caribenha é assumida e enriquecida pelo carisma do papa Francisco, que à “conversão pastoral” (EG 25; 27; 32) integrou a “conversão ecológica” (LS 216ss) e deslocou o centro da Igreja para as periferias do mundo, visando a uma realidade social sem periferia. As duas conversões têm somente um foco: a partilha equitativa da vida entre tudo que foi criado e que é dom de Deus.
Em seu Encontro com os Povos da Amazônia no dia 19 de janeiro de 2018, em Puerto Maldonado, no Peru, o papa Francisco lembrou que setores dominantes em nossas sociedades e até governos nacionais e estrangeiros tratam a Amazônia como “despensa inesgotável” e consideram os povos originários um obstáculo para o desenvolvimento da região. Na realidade, as culturas da Amazônia são sinais de vida, “além de constituir uma reserva da biodiversidade […], que deve ser preservada face aos novos colonialismos” – ávidos por disputar cada palmo do território amazônico com os habitantes originários. “A nova ideologia extrativa e a forte pressão de grandes interesses econômicos cuja avidez se centra no petróleo, gás, madeira, ouro e monoculturas agroindustriais” representam uma ameaça cotidiana. Francisco contestou essa discriminação do território amazônico e dos seus habitantes, que inverte as causas a ponto de acusar os “bombeiros” da Amazônia de “incendiários”: “A verdade é”, disse o papa, “que vós […] sois um grito lançado à consciência de um estilo de vida que não consegue medir os custos do mesmo. Vós sois memória viva da missão que Deus nos confiou a todos: cuidar da Casa Comum”. Ele deixa claro, também, que, ao defender seus territórios, os povos da Amazônia são uma “opção primordial pela vida dos mais indefesos”, porque “a defesa da terra não tem outra finalidade senão a defesa da vida” (FRANCISCO, 2018).
Com essas três qualificações e tarefas dos povos originários, o papa Francisco circunscreveu também as três tarefas do Sínodo para a Amazônia. Esse Sínodo haverá de se manifestar como escuta, memória e opção:
a) como escuta do “grito à consciência”, porque “dificilmente se saberá escutar os gritos da própria natureza” (LS 117);
b) como “memória da missão”, que, ao lembrar-se de seu passado e de suas amarras coloniais, hoje assume árduo processo de descolonização. Em sentido amplo, o Sínodo foi convocado para localizar e continuar a “viragem descolonial” que começou com o Vaticano II. Descolonizar a Amazônia permitirá amparar sua biodiversidade para o bem de toda a humanidade e para construir uma Igreja com “rosto amazônico”;
c) como ação e “opção primordial pela vida dos mais indefesos”, que são os povos indígenas. A esse respeito, o papa admite que “provavelmente, nunca os povos originários amazônicos estiveram tão ameaçados nos seus territórios como estão agora” (FRANCISCO, 2018).
1. Escutar o grito à consciência
O Sínodo sobre a Amazônia, que praticamente começou em Puerto Maldonado, na hora do encontro do papa Francisco com os povos amazônidas, representa a continuação prática da Carta Encíclica Laudato Si’ sobre o cuidado da Casa Comum. “Quis vir visitar-vos e escutar-vos”, disse o papa naquela ocasião, “para […] solidarizarmo-nos com os vossos desafios”. E seu escutar não foi em vão.
Na Mensagem Final de um seminário recentemente convocado pelo Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e realizado de 5 a 9 de novembro de 2018 em Bogotá, na Colômbia, bispos e secretários das Comissões Episcopais sobre a pastoral entre os povos originários repercutiram esse grito à consciência e confirmaram a situação dramática em que os povos indígenas são obrigados a viver:
Com dor constatamos que estes povos estão sofrendo em todos os países uma situação de desprezo, marginalização e até criminalização. Frequentemente são desalojados de seus territórios tradicionais, o que os obriga a migrar para zonas urbanas, onde sofrem o despojo de sua dignidade e de seu direito de ser diferentes […]. O sistema neoliberal globalizado oprime rapidamente qualquer pequena alternativa emergente. Existe pouco espaço para que os Povos Originários possam contribuir com a grande riqueza de seus valores humanos que desenvolveram e mantêm durante milênios, resistindo a toda classe de colonização, invasão ou dominação.[1]
A escuta é exigência da sinodalidade, da solidariedade, da convivência e da caminhada comunitária. A sinodalidade vai um passo além da colegialidade, que se entende, na Igreja Católica, como consenso doutrinal e vivencial entre os bispos – portanto, como consenso corporativo. A sinodalidade aponta para o consenso de todos os batizados, que, em seu conjunto, configuram o Povo de Deus. Isso desde o Vaticano II, que, após longa discussão, definiu em sua Constituição Dogmática Lumen Gentium a estrutura hierárquica da Igreja e o episcopado como uma função ministerial não acima, mas no interior do Povo de Deus.
Assim podemos entender o apelo do papa Francisco à autodeterminação dos habitantes da região amazônica: “É bom que agora sejais vós próprios a autodefinir-vos e a mostrar-nos a vossa identidade. Precisamos vos escutar” (FRANCISCO, 2018). Escutar a nova leitura histórica do seu passado e a explicação antropológica de sua visão de mundo, de seus costumes e de suas tradições milenares.
“Precisamos nos exercitar na arte de escutar, que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual” (EG 171). Essa proximidade é particularmente importante numa região em que a distância geográfica serviu de pretexto para a distância pastoral. A escuta ajuda-nos a encontrar o gesto certo e a palavra oportuna “que nos desinstalam da cômoda condição de espectadores” (EG 171) e nos levam a tomar decisões de descentralização ministerial e sacramental que possibilitam maior proximidade. “Confiamos que a Igreja, enraizada em suas dimensões sinodal e missionária, possa gerar processos de escuta (ver, escutar) e processos de discernimento (julgar) capazes de responder (agir) às realidades concretas dos povos amazônicos” (DP 64). A escuta é um ato de fé e “requer, mais que nunca, um magistério eclesial exercido na escuta do Espírito Santo, que garante unidade e diversidade” (DP 60).
Escutemos os povos tradicionais que, com sua visão holística do mundo, com seu amor para com a terra e sua relação com os ecossistemas, amam o Deus criador. Nas “suas próprias dores conhecem Cristo sofredor” (EG 198). Em sua compreensão da vida social como diálogo, estão inspirados pelo Espírito Santo. A evangelização exige escuta recíproca: “É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles” (EG 198) e “por suas culturas”, que são “culturas do encontro” na vida cotidiana, em “harmonia pluriforme” (EG 220) e “sobriedade feliz” (LS 224s). E o papa pede, para essa evangelização, a ajuda dos povos aborígenes: “Ajudai os vossos bispos, ajudai os vossos missionários e as vossas missionárias a fazerem-se um só convosco e assim, dialogando com todos, podeis plasmar uma Igreja com rosto amazônico e uma Igreja com rosto indígena” (FRANCISCO, 2018).
Desde aquela memorável visita e escuta do papa Francisco em Porto Maldonado, aconteceram muitas visitas e escutas em todas as circunscrições eclesiásticas do território pan-amazônico. A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) organizou quatro fóruns temáticos em toda a Pan-Amazônia e mais de 20 assembleias territoriais pré-sinodais, que reuniram duas ou mais dioceses, vicariatos ou prelazias em cada país amazônico na busca de “novos caminhos” para a evangelização daquela região, com seus desafios específicos. As sínteses de todas essas escutas estão sendo preparadas para configurar o Documento de Trabalho, que se espera seja publicado até o final do mês de junho de 2019 e vai servir como subsídio aos membros do próprio Sínodo em outubro.
A escuta dos desafios dos povos amazônicos, tomada a sério, obriga necessariamente os padres (e madres) sinodais a assumir decisões e ações concretas. As reivindicações que escutamos nas comunidades amazônicas, indígenas, ribeirinhas e das zonas urbanas, provavelmente nem sempre estarão em conformidade com o previsto pelo Direito Canônico. Este, porém, não pode servir de filtro para novas questões ou para reduzir a escuta das comunidades a um exercício meramente formal, sem permitir caminhar por “novos caminhos” e tomar decisões corajosas, que o papa Francisco espera. Os membros do Sínodo devem-se lembrar sempre do último cânon do Direito Canônico, introduzido por pedido explícito do papa João Paulo II: “Na Igreja deve-se ter sempre em vista que a Lei suprema é a salvação das almas” (Cân. 1.752).
2. Memória da missão
Para a América Latina cristianizada, missão significa memória de um passado colonial ainda próximo e projeto de libertação em curso. Memória e projeto são constitutivos da caminhada missionária. O Sínodo para a Amazônia chama a atenção desses dois projetos: descolonização, pela assunção da cultura de cada povo como pressuposto de sua redenção (cf. PAPA FRANCISCO, 2018), e libertação da exploração de cada povo, subjugado por interesses hegemônicos. Por conseguinte, a finalidade desse Sínodo será modelar uma Igreja com “rosto amazônico” (DP 5; 63; 66; 78; 81; 82; 88; 90), quer dizer, modelar uma Igreja e um mundo pós-colonial libertados de todas as formas de neocolonialismo, que destrói a biodiversidade e impede a autodeterminação. Ainda hoje existem restos do projeto colonizador, que demoniza as culturas indígenas (cf. DP 24) para destruí-las e para explorar os sujeitos dessas culturas, os povos indígenas. Ao Sínodo cabe “colaborar na construção de um mundo capaz de romper com as estruturas que sacrificam a vida e com as mentalidades de colonização para construir redes de solidariedade e interculturalidade” (DP 4).
Cabe aos padres sinodais fazer resplandecer o rosto amazônico na Igreja, ou seja, “aprofundar o processo de inculturação” (EG 126; DP 79) e, profeticamente, denunciar as situações de injustiça no mundo e na região (cf. DP 66). Os povos indígenas estão em perigo de perder seus territórios “por novos colonialismos […] mascarados de progresso” (FRANCISCO, 2018).
Na passagem pela sua história de dois milênios e na convivência com sistemas coloniais e imperiais, democráticos e ditatoriais, a Igreja não conseguiu livrar-se radicalmente de suas heranças coloniais. Inculturações bem-sucedidas, às vezes, foram impostas, em outros tempos, como “culturas normativas” a outras regiões. As declarações de independência de povos outrora colonizados não eliminaram o vírus que permite a sobrevivência de mentalidades anteriormente estruturadas nem o perigo de recolonizações políticas, culturais e religiosas. A busca da descolonialidade teológico-pastoral é um processo permanente, e a inculturação é a tentativa de uma evangelização em chave pós-colonial. A busca do Sínodo por nova proximidade com os povos amazônicos passa por uma Igreja vulnerável e vulnerada pelas cristalizações de sua longa história, mas também por uma Igreja povo de Deus, que nunca parou de construir o Reino a partir dos pequenos, de suas culturas, linguagens e teologias. A evangelização em chave pós-colonial reconhece a alteridade de todos e a autonomia do pobre como bens do Criador e dons do Espírito Santo. A bandeira pós-colonial insere a Igreja num movimento contra-hegemônico, no qual se partilham as lutas pela preservação da vida, o empenho pela redução do sofrimento e a vigilância em face da alienação imposta pelos aliciamentos do mercado e da mídia.
Hoje, a Amazônia é uma causa universal, não um caso entre outros. Entre causa universal e raiz particular ou local não existe contradição, mas polaridade. As decisões do Sínodo têm sua origem na Igreja local, mas terão relevância universal, como a encarnação de Jesus de Nazaré. A Igreja universal não é uma entidade que paira acima de Igrejas locais. A Igreja universal se constitui na articulação das Igrejas locais. O nascimento de decisões pastorais num lugar específico não afeta a unidade universal da Igreja na fé. A helenização e a romanização da Igreja, nas suas origens, podem ser consideradas opções corretas de gregos e romanos, mas não são necessariamente relevantes para o resto do mundo. Atenas e Roma não forneceram instrumentos “providenciais” para a interpretação universal do evangelho. Disponibilizaram instrumentos culturais, geográfica e historicamente localizáveis. No momento em que se impuseram como “universais”, falsificaram a identidade do cristianismo em seu pluralismo pentecostal. A viabilidade das decisões do Sínodo para a Amazônia não pode depender de sua viabilidade cultural universal. Devemos distinguir entre um pluralismo contraditório, que relativiza tudo, um pluralismo complementar e um pluralismo pentecostal, que nem sempre precisa ser complementar. O pluralismo das línguas de Pentecostes, por exemplo, não é complementar. O ser cristão na Amazônia e o ser cristão na África unem a fé, e não as expressões culturais dessa fé.
O Sínodo para a Amazônia vai ser um sínodo universal da Igreja Católica, e não somente um sínodo com a participação dos nove países propriamente pan-amazônicos: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil. O papa admite que “caminhar juntos – leigos, pastores, Bispo de Roma – é um conceito fácil de exprimir em palavras, mas não é assim fácil pô-lo em prática”.
3. Opção sinodal pelos povos indígenas
Os “novos caminhos” têm pressupostos amazônicos, cultural e historicamente situados e marcados por três cuidados:
– o sujeito (os povos da Amazônia, incluindo os seus pastores);
– a microrregião (rosto amazônico);
– a macrorregião (novo estilo de vida de toda a humanidade).
a) O Sínodo está sendo realizado por bispos, mas para e com os povos amazônicos (cf. DP 1), cuja vida é ameaçada e cujos territórios são disputados (cf. DP 24). No caminhar sinodal, trata-se, portanto, de um protagonismo partilhado com todo o povo de Deus. A participação dos povos amazônicos vai além de meras consultas, porque o povo de Deus é dotado com o “instinto da fé” (sensus fidei), que o torna infalível em seu conjunto (EG 119; cf. LG 12; DV 10; DP 61).
b) A Igreja com rosto amazônico visa à construção de uma Igreja descolonizada, inculturada e contextualizada. Com esse pano de fundo, “urge avaliar e repensar os ministérios que hoje são necessários para responder aos objetivos de ‘uma Igreja com rosto amazônico e uma Igreja com rosto indígena’” (DP 81). Onde já se mostra esse rosto amazônico e indígena é na presença e atuação de mulheres e homens nas comunidades e em muitas celebrações não oficiais que poderiam inspirar a inculturação sacramental. A reivindicação de avanços na admissão de viri probati ainda é a reivindicação de uma Igreja clerical de meio século atrás. Ao falarmos de uma Igreja indígena descolonizada, haveremos de falar de viri probati e uxores probatae, de homens e mulheres que marcaram, por longos anos, sua relevância pastoral na Igreja.
c) Os novos caminhos se mostrarão por meio de um novo estilo de vida de todos os batizados. Os “novos caminhos” não são caminhos paralelos que se encontram na eternidade, mas caminhos dialogais e interconectados. O processo de evangelização não pode ser separado do zelo pelas culturas nem do cuidado com o território e a ecologia (cf. DP 52). “‘Tudo está interligado’ (LS 16; 91; 117; 138; 240) é a grande insistência do papa Francisco para facilitar o diálogo com as raízes espirituais das grandes tradições religiosas e culturais” (DP 72). Essa interligação de tudo aponta para novo estilo de vida, que una todos os humanos com suas culturas e a natureza, com seus bosques, terras firmes e águas, na mística de uma vida em “sobriedade feliz” (LS 224s). Interligados são a mãe Terra e toda a humanidade, as religiões e os sonhos que fazem parte da polaridade sinergética da vida. Ela nos permite “encontrar Deus em todas as coisas”, como nos ensinaram os místicos mestre Eckhart e Inácio de Loyola.
Conclusão
Vivemos um kairós, um tempo favorável para ser “Igreja em saída” (EG 20ss) e caminhar juntos. Em várias ocasiões, o papa disse aos seus interlocutores que espera propostas corajosas. Aplicando em outro contexto as palavras de sua mensagem por ocasião do encerramento da 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, sinodalidade “seguramente não significa que encontramos soluções exaustivas para todas as dificuldades e dúvidas que desafiam e ameaçam” a Amazônia. O que importa é “que colocamos tais dificuldades sob a luz da fé, examinamo-las cuidadosamente, abordamo-las sem medo e sem esconder a cabeça na areia” (FRANCISCO, 2015b). Quem esconde a cabeça na areia é o avestruz. Ele não sabe voar. Na hora do perigo, foge ou esconde a cabeça na areia. O papa Francisco, certamente, tencionava nos lembrar da nossa capacidade de voar. Cada um de nós tem a vocação de ser condor e sabiá: condor para voar alto e atravessar os Andes, e sabiá para cantar.
Referências bibliográficas
AMAZÔNIA: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral: Documento Preparatório
(DP) do Sínodo dos Bispos para a Assembleia Especial para a Região Pan-Amazônica. Boletim
da Sala de Imprensa da Santa Sé, Vaticano, 8 jun. 2018. Disponível em: <http://press.vatican.va/
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CONFERÊNCIA EPISCOPAL LATINO-AMERICANA. Documentos do Celam: Rio de Janeiro, Medellín, Puebla, Santo Domingo. São Paulo: Paulus, 2004.
FRANCISCO. Discurso do papa Francisco no Encontro com os Povos da Amazônia, 19 jan. 2018. Disponível em: <http://www.crbnacional.org.br/site/encontro-com-os-povos-da-amazonia-discursodo-papa-francisco/>. Acesso em: 28 nov. 2018.
______. Laudato Si’: sobre o cuidado da casa comum. São Paulo: Paulus/Loyola, 2015a.
______. Discurso do papa Francisco na Conclusão da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, 24 out. 2015b. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/october/documents/papa-francesco_20151024_sinodo-conclusione-lavori.html>. Acesso em: 28 nov. 2018.
______. Discurso do papa Francisco por ocasião da Comemoração do cinquentenário da Instituição do Sínodo dos Bispos, 17 out. 2015c. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/october/documents/papa-francesco_20151017_50-anniversario-sinodo.html>. Acesso em: 28 nov. 2018.
______. Evangelii Gaudium: sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013.
[1] Cf. <http://www.celam.org/Images/img_noticias/doc15bf823a1a7993_23112018_858am.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2018.
Roque Paloschi
Dom Roque Paloschi é bispo da Igreja que está em Porto Velho-RO e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).